Tem coisas que não precisamos saber
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
São
tão tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele...
São tão tristes as noites que cumprem essa promessa! "/
São tão tristes as noites que cumprem essa promessa! "/
Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)
Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez)
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)
Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez)
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Quem sou eu???
Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei
Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”
Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta
os braços, sorri e dispara: ´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e
todo mundo é meu também´.
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos
descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e
reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso
comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:
não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser
cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia
para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e
receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´.. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...
os braços, sorri e dispara: ´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e
todo mundo é meu também´.
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos
descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e
reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso
comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:
não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser
cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia
para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e
receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´.. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...
sábado, 6 de agosto de 2011
[...]A minha vida está desaparecendo como fumaça,e o meu corpo queima como se tivesse fogo.
Estou acabada como a grama, que foi cortada e pisada;não tenho nem vontade de comer.
Fico gemendo alto;
Sou apenas pele e osso.
Sou como um pássaro em lugares desertos,como uma coruja numa casa abandonada.
Não consigo dormir;
Sou como um pássaro solitário em cima do telhado.
Os meus inimigos me insultam o dia todo; Aqueles que zombam de mim usam o meu nome para rogar pragas.
Por causa da tua ira e do teu furor,as cinzas são a minha comida,e as lágrimas se misturam com a minha bebida.
Tu me pegaste e me jogaste fora.
A minha vida é como as sombras do anoitecer,
Vou secando como capim.[...]
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Canseeeeeiiiii.
Normalmente eu rio, aliás,sou a que mais rio, a que mais brinca, a que mais é besta e sem noção, tento esquecer os problemas, mas por dentro só eu sei o que estou sentindo, to cansada de correr atrás e me doar por quem não merece, por quem desfaz de mim, por quem não faz por mim metade do esforço que eu faço pra ver esta pessoa bem, cansada de amar incondicionalmente e não receber ao menos um “- eu também”, cansada de ser colocada em segundo lugar, e só ser lembrada quando não existem outras opções, de ser esquecida,jogada pra escanteio, como uma tentativa de se livrar logo daquilo,vivo sorrindo? Sim, mas só eu sei a angustia que carrego dentro de mim, e um dia... A um dia eu vou cansar de tudo isso, e fazer como faço nas minhas redes sociais, sair tacando o foda-se pra meio mundo, por que meu bem, depois que tacaram o foda-se pra mim,eu to querendo e fazer o mesmo com todo mundo. (ta foi figura de linguagem, ainda existe pessoas que conseguem me tirarem um sorriso, me fazer refletir, e me encontrar em algumas palavras, existem; Mas são poucas e agradeço todo dia por telas encontradas). A algum tempo atrás me sentia só, uma completa alienada, uma pessoa sem perspectiva, sem vontade, sem vontade de ser, ser mais, ir além, mas conheci alguém que me devolveu isso, mas como num simples passe de mágica este alguém mudou completamente, passou a ser completamente outra pessoa, putz, fiquei tão assustada, pois passaram a vir atitudes desta pessoa que me surpreenderam muito, fiz de tudo pra tentar estabilizar a merda que tava tudo aquilo, mas de nada adiantou, era esporro atrás de esporro, a uma hora eu canso e com muita dor eu vou dizer : - Chegaaaa, cansei, eu quero é viver e ser feliz, por que de gente pra me dar coice eu to cheia, uma a mais uma a menos...
Quanta coisa aprendemos quando criança!
Hoje, um grande amigo, por um acaso mais um do Som13, postou um texto no mural do GaleraFoda que eu simplesmente amei, quero compartilhar com vocês e espero que gostem ;)
Quanta coisa aprendemos quando criança. Não coloque o dedo na tomada. Não coma coisas que encontra pelo chão. Não coloque a mão em uma panela no fogo. Apesar de tantos avisos e ensinamentos, insistimos a contrariar os avisos e experimentarmos por nossa conta. Certamente tomamos muitos choques e quedas pelo caminho. É que chamamos de viver. Viver muitas vezes é mais eficiente que aqueles sermões de “não faça” que tantas vezes ouvimos. Assim crescemos, assim aprendemos.Aprendemos a confiar em nossos pais. Quantas vezes já não nos arrependemos de levar aquele agasalho que sua mãe tanto insistiu para que botasse? Sempre preocupados e pensando no seu bem-estar. Experiência. Essa é a palavra. Eles já viveram tudo aquilo que você passou ou está passando: aquela vontade de riscar paredes, a curiosidade de desmontar os brinquedos, aquele temor de ligar para aquela garota ou aquele primeiro porre. Escutamos e aprendemos.
No fim crescemos. Aprendemos. E descobrimos que eles mentiram.
O mundo não é como nos ensinaram. Quando somos pequenos, se acreditamos em nossos pais, somos bem-educados e elogiados. Quando crescemos, se continuarmos acreditando, viramos otários e desiludidos.
Comi todo o feijão do prato e não cresci forte e bonito. Trabalho 12, 14 horas diárias e estou longe de ficar rico. Procuro e não encontro aquela princesa encantada prometida. Sou honesto e fiel, mas nunca valorizado por isso. Procuro ser bom com os outros, mas não há um Papai Noel no final do ano para ser recompensado. Os desonestos não são punidos no final. O mau-caráter sempre fica com a mocinha.
Na vida adulta não há espaço para “crianças”. Hollywood não existe. O romantismo morreu há muito tempo. As últimas peças de resistência sofrem a via-crucis. Não há charme em ser bom, enquanto há uma aura sexy em ser mau. A malandragem é fator diferencial (eu diria até crucial) na ascensão de uma carreira. Ter princípios é antiquado. Fidelidade é careta. Honestidade é burrice. Apanhamos e aprendemos.
Aprendemos? Ou desaprendemos? Em quem confiar? Em nossos pais que sempre zelaram por nós ou em um mundo que sempre nos acerta na cabeça e no coração?
Ser uma criança eterna, sonhar, viver, buscar e por muitas vezes chorar e apanhar de um valentão qualquer. Ou abrir os olhos, se encaixar em um mundo canalha e roubar o lanche daquele otário fracote?
Sigo com minha decisão. Fecho meus olhos ainda com esperanças de um dia o mocinho vencer no final. Continuo em meu canto solitário, brincando com meus blocos de madeira e bolinhas de gude, esperando que um dia tenha companhia para brincarmos juntos. Talvez eu seja o maior otário do mundo, ou talvez o mundo precise da mais blocos de madeira. Alguém quer brincar comigo?
Quanta coisa aprendemos quando criança. Não coloque o dedo na tomada. Não coma coisas que encontra pelo chão. Não coloque a mão em uma panela no fogo. Apesar de tantos avisos e ensinamentos, insistimos a contrariar os avisos e experimentarmos por nossa conta. Certamente tomamos muitos choques e quedas pelo caminho. É que chamamos de viver. Viver muitas vezes é mais eficiente que aqueles sermões de “não faça” que tantas vezes ouvimos. Assim crescemos, assim aprendemos.Aprendemos a confiar em nossos pais. Quantas vezes já não nos arrependemos de levar aquele agasalho que sua mãe tanto insistiu para que botasse? Sempre preocupados e pensando no seu bem-estar. Experiência. Essa é a palavra. Eles já viveram tudo aquilo que você passou ou está passando: aquela vontade de riscar paredes, a curiosidade de desmontar os brinquedos, aquele temor de ligar para aquela garota ou aquele primeiro porre. Escutamos e aprendemos.
No fim crescemos. Aprendemos. E descobrimos que eles mentiram.
O mundo não é como nos ensinaram. Quando somos pequenos, se acreditamos em nossos pais, somos bem-educados e elogiados. Quando crescemos, se continuarmos acreditando, viramos otários e desiludidos.
Comi todo o feijão do prato e não cresci forte e bonito. Trabalho 12, 14 horas diárias e estou longe de ficar rico. Procuro e não encontro aquela princesa encantada prometida. Sou honesto e fiel, mas nunca valorizado por isso. Procuro ser bom com os outros, mas não há um Papai Noel no final do ano para ser recompensado. Os desonestos não são punidos no final. O mau-caráter sempre fica com a mocinha.
Na vida adulta não há espaço para “crianças”. Hollywood não existe. O romantismo morreu há muito tempo. As últimas peças de resistência sofrem a via-crucis. Não há charme em ser bom, enquanto há uma aura sexy em ser mau. A malandragem é fator diferencial (eu diria até crucial) na ascensão de uma carreira. Ter princípios é antiquado. Fidelidade é careta. Honestidade é burrice. Apanhamos e aprendemos.
Aprendemos? Ou desaprendemos? Em quem confiar? Em nossos pais que sempre zelaram por nós ou em um mundo que sempre nos acerta na cabeça e no coração?
Ser uma criança eterna, sonhar, viver, buscar e por muitas vezes chorar e apanhar de um valentão qualquer. Ou abrir os olhos, se encaixar em um mundo canalha e roubar o lanche daquele otário fracote?
Sigo com minha decisão. Fecho meus olhos ainda com esperanças de um dia o mocinho vencer no final. Continuo em meu canto solitário, brincando com meus blocos de madeira e bolinhas de gude, esperando que um dia tenha companhia para brincarmos juntos. Talvez eu seja o maior otário do mundo, ou talvez o mundo precise da mais blocos de madeira. Alguém quer brincar comigo?
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