sábado, 6 de agosto de 2011


[...]A minha vida está desaparecendo como fumaça,e o meu corpo  queima como se tivesse fogo.

Estou acabada como a grama, que foi cortada e pisada;não tenho nem vontade de comer.

Fico gemendo alto;

Sou apenas pele e osso.

Sou como um pássaro em lugares desertos,como uma coruja numa casa abandonada.

Não consigo dormir;

Sou como um pássaro solitário em cima do telhado.

Os meus inimigos me insultam o dia todo; Aqueles que zombam de mim usam o meu nome para rogar pragas.

Por causa da tua ira e do teu furor,as cinzas são a minha comida,e as lágrimas se misturam com a minha bebida.

Tu me pegaste e me jogaste fora.

A minha vida é como as sombras do anoitecer,

Vou secando como capim.[...]

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